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terça-feira, 3 de junho de 2025

Resumo extraído do Capítulo 2 do livro Introduction to Signal Processing de Sophocles J. Orfanidis

Capítulo 2 – Quantização

2.1 Processo de Quantização

Esta secção explica o processo fundamental de quantização, etapa essencial da conversão de sinais analógicos em digitais, após a amostragem.

  • Um conversor analógico-digital (ADC) converte cada amostra do sinal x(nT)x(nT) num valor quantizado xQ(nT)x_Q(nT), representável por um número finito de bits BB, com 2B2^B níveis de quantização.

  • A resolução do quantizador, ou largura de quantização QQ, é Q=R/2BQ = R/2^B, onde RR é a gama total do sinal (full-scale range).

  • A quantização por arredondamento é preferível à truncagem, pois introduz menor viés no erro de quantização.

  • O erro de quantização e(nT)=xQ(nT)x(nT)e(nT) = x_Q(nT) - x(nT) tem amplitude máxima de Q/2Q/2, e a variância média do erro é Q2/12Q^2/12. O erro pode ser modelado como ruído branco com distribuição uniforme em [Q/2,Q/2][-Q/2, Q/2], desde que o sinal ocupe bem a gama RR.

  • O modelo aditivo de ruído considera que xQ(n)=x(n)+e(n)x_Q(n) = x(n) + e(n), sendo e(n)e(n) ruído branco, estacionário, não correlacionado com o sinal.

  • Para sinais de baixa amplitude, o erro de quantização não é ruído branco, podendo introduzir distorções chamadas granulação.

  • A técnica de dithering (adição de ruído antes da quantização) pode eliminar essas distorções, tornando o erro mais aleatório, ainda que à custa de um aumento ligeiro do ruído (3 a 6 dB).


2.2 Sobreamostragem e modelação do ruído

Esta secção apresenta técnicas para melhorar a qualidade da quantização sem aumentar o número de bits por amostra.

Conceitos principais:

  • O ruído de quantização é uniformemente distribuído no espectro (ruído branco).

  • Com sobreamostragem (oversampling), o sinal é amostrado a uma taxa fs>fsf_s' > f_s. Isto espalha o ruído por uma banda maior, reduzindo o ruído na banda útil.

  • Mesmo com menor resolução (menos bits por amostra), o desempenho pode manter-se ou até melhorar devido ao maior número de amostras.

Cálculos:

  • Com sobreamostragem, a potência de ruído dentro da banda útil é reduzida: σe2=σe2/L\sigma_e^2 = \sigma_{e'}^2 / L, com L=fs/fsL = f_s' / f_s.

  • A poupança de bits por sobreamostragem sem modelação de ruído é pequena: ΔB=0.5log2L\Delta B = 0.5 \log_2 L.

  • Para aumentar essa poupança, usa-se modelação de ruído, que filtra o ruído de quantização com um filtro HNS(f)H_{NS}(f) para "empurrar" o ruído para fora da banda útil.

  • Com quantizadores de ordem pp e sobreamostragem, a poupança é maior: ΔB=(p+0.5)log2L0.5log2(π2p2p+1)\Delta B = (p + 0.5) \log_2 L - 0.5 \log_2\left(\frac{\pi^{2p}}{2p+1}\right).

  • Por exemplo, com ordem 2 e L=128L = 128, é possível obter o equivalente a um quantizador de 16 bits usando apenas 1 bit por amostra.

Aplicações:

  • Esta técnica é usada em conversores delta-sigma, presentes em leitores de CD, sistemas de áudio digital e codificação de voz.

  • O sistema de DSP com sobreamostragem permite filtros analógicos mais simples, menor resolução nos conversores, e ainda assim manter a qualidade através de filtragem digital (interpolação e decimação).


2.3 Conversores D/A

Esta secção discute os conversores digital-analógico (DACs), focando-se nas convenções de codificação e funcionamento lógico, sem entrar em detalhes eléctricos.

  • Um DAC de BB bits converte uma palavra digital [b1,b2,...,bB][b_1, b_2, ..., b_B] num valor analógico xQx_Q dentro da gama RR.

  • Três tipos de codificação:

    1. Unipolar natural binario: xQ=Ri=1Bbi2ix_Q = R \cdot \sum_{i=1}^{B} b_i \cdot 2^{-i}

    2. Bipolar offset binario: igual ao anterior, mas com deslocamento R/2-R/2

    3. Complemento para dois: semelhante ao offset binario, mas com o bit mais significativo invertido para representar sinais negativos de forma natural.

  • As representações natural e offset têm os mesmos padrões binários, mas diferentes níveis de saída.

  • A tabela 2.3.2 mostra, por exemplo com B=4B = 4, como as palavras binárias mapeiam para níveis analógicos em cada codificação.

  • O código complemento para dois é obtido facilmente a partir da forma natural binaria, complementando os bits e somando 1 (ex: 0011 = +3 → 1101 = −3).

  • São apresentadas funções C para simular conversores DAC de  complemento para dois (usando a regra de Horner para calcular xQx_Q).


Capítulo 2 do livro Introduction to Signal Processing de Sophocles J. Orfanidis



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quarta-feira, 16 de abril de 2025

Resumo extraído do Capítulo 1 do livro Introduction to Signal Processing de Sophocles J. Orfanidis

Capítulo 1 – Amostragem e Reconstrução 

1.1 Introdução

O processamento digital de sinais analógicos ocorre em três etapas:

  1. Digitalização: o sinal analógico é amostrado e quantizado, processo conhecido como conversão A/D.

  2. Processamento: os sinais digitalizados são manipulados por um processador digital de sinais (DSP).

  3. Reconstrução: os sinais processados são convertidos novamente para formato analógico através de uma conversão D/A.

O DSP pode ser implementado com computadores de uso geral, microprocessadores, chips DSP dedicados ou hardware especializado. Os conceitos fundamentais de amostragem e quantização são os pilares do processamento digital e serão aprofundados nos dois primeiros capítulos.


1.2 Revisão de Sinais Analógicos

Esta secção revê conceitos fundamentais:

  • Um sinal analógico é uma função contínua no tempo, x(t)x(t).

  • O espectro de frequência é obtido através da Transformada de Fourier X(Ω)X(\Omega), onde Ω=2πf\Omega = 2\pi f.

  • A Transformada de Fourier permite representar o sinal como uma soma de sinusoides.

  • A Transformada de Laplace generaliza a de Fourier, introduzindo s=σ+jΩs = \sigma + j\Omega, útil na análise de sistemas com exponenciais.

  • O sistema linear é caracterizado por uma resposta ao impulso h(t)h(t), e a saída y(t)y(t) é dada pela convolução entre x(t)x(t) e h(t)h(t).

  • No domínio da frequência, a saída é Y(Ω)=H(Ω)X(Ω)Y(\Omega) = H(\Omega)X(\Omega), onde H(Ω)H(\Omega) é a resposta em frequência do sistema.

A filtragem permite atenuar ou realçar componentes de frequência específicas.


1.3 Teorema da Amostragem

Esta secção explora os fundamentos da amostragem:

  • A amostragem de um sinal consiste em medir o seu valor a intervalos regulares TT, com taxa de amostragem fs=1/Tf_s = 1/T.

  • A amostragem replica o espectro do sinal em múltiplos inteiros de fsf_s, o que pode levar a aliasing (sobreposição de espectros).

  • Para evitar aliasing, o Teorema da Amostragem estabelece que:

    1. O sinal deve ser limitado em banda (não conter frequências acima de fmaxf_{max}).

    2. A taxa de amostragem deve ser pelo menos o dobro da frequência máxima: fs2fmaxf_s \geq 2f_{max} (chamada taxa de Nyquist).

1.3.2 Filtros Anti-Aliasing

Antes da amostragem, é necessário aplicar um filtro passa-baixo analógico que limita o sinal à banda permitida (até fs/2f_s/2) para evitar aliasing.

1.3.3 Limitações de Hardware

O hardware impõe uma limitação superior à taxa de amostragem, pois cada amostra requer um tempo de processamento TprocT_{proc}. Assim, a taxa deve satisfazer:

2fmaxfsfproc2f_{max} \leq f_s \leq f_{proc}

1.4 Amostragem de Sinusoides

A análise da amostragem de sinais sinusoidais leva às mesmas conclusões do teorema da amostragem:

  • Um mínimo de duas amostras por ciclo é necessário para representar uma sinusoide.

  • Quando o sinal não está limitado em banda, conterá componentes de frequência infinitamente altas, impossibilitando uma amostragem correta.

  • Se violado o teorema, o processo de reconstrução poderá reconstruir uma frequência errada — fenómeno conhecido como aliasing.

O sinal reconstruído será uma versão do sinal original onde todas as frequências foram mapeadas para o intervalo de Nyquist.


1.5 Amostragem Prática e Reconstrução

1.5.1 Sampler Ideal e Reconstructor Ideal

  • Um amostrador ideal extrai o valor exato do sinal contínuo em instantes t=nTt = nT.

  • Um reconstructor ideal é um filtro passa-baixo com frequência de corte igual à frequência de Nyquist fs/2f_s/2.

  • Este reconstrutor remove as réplicas espectrais introduzidas pela amostragem e reconstrói o sinal original, se não houver aliasing.

1.5.2 Reconstrução Prática

  • Na prática, a reconstrução envolve:

    1. Um retentor de ordem zero, que mantém o valor da última amostra até à seguinte.

    2. Um filtro de suavização (low-pass) analógico que suaviza o sinal em degraus.

  • Este método introduz distorções, mas é amplamente utilizado por ser simples e eficaz em muitos casos.

1.5.3 Escolha do Filtro

  • Os filtros de reconstrução e antialiasing não podem ser ideais, mas devem atenuar suficientemente as componentes fora da banda desejada.

  • A ordem do filtro está relacionada com a rapidez de atenuação em dB por oitava:

    • Por exemplo: um filtro com atenuação de 60 dB/oct corresponde a um filtro de ordem 10 (regra: 6 dB/oct por ordem).

  • Filtros mais complexos têm melhor desempenho, mas maior custo e dificuldade de implementação analógica.


1.6 Oversampling e Decimação

Oversampling (sobreamostragem)

  • Aumentar a taxa de amostragem para além da taxa de Nyquist:

    • Vantagens:

      • Maior separação entre réplicas espectrais.

      • Permite usar filtros antialiasing com menor ordem.

      • Reduz o ruído de quantização (ver Capítulo 2).

      • Diminui a distorção por aliasing.

    • Exemplo: amostragem a 80 kHz para sinais com banda até 20 kHz.

Decimação

  • Redução controlada da taxa de amostragem:

    • Antes da redução, o sinal deve ser filtrado com um filtro digital de decimação para evitar aliasing.

    • O filtro atua sobre o sinal digital (pós-amostragem) e remove frequências acima da nova Nyquist.

  • Permite que a parte inicial do sistema opere com alta taxa de amostragem e, posteriormente, reduza a taxa para valores padrão (por exemplo, 44.1 kHz para CDs).


1.7 Interpolação Digital

Definição

  • Processo inverso da decimação: aumenta a taxa de amostragem.

  • Implica:

    1. Inserção de zeros entre as amostras (up-sampling).

    2. Aplicação de um filtro interpolador digital que suaviza o sinal e remove as imagens espectrais introduzidas pela inserção dos zeros.

Objectivos

  • Produzir um sinal com uma forma mais suave ou compatível com uma nova taxa de processamento.

  • Utilizado em:

    • Conversores digitais para analógico com oversampling.

    • Ajustes de taxas de amostragem entre sistemas com frequências diferentes.

Filtro de Interpolação

  • Deve ter corte em π/L\pi/L (onde LL é o fator de interpolação).

  • Tal como na decimação, a qualidade do filtro determina o nível de distorção.


Capítulo 1 do livro Introduction to Signal Processing de Sophocles J. Orfanidis

 


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quarta-feira, 26 de março de 2025

Resumo extraído do Capítulo 2 do livro "Signals and Systems" de Oppenheim e Nawab

Este capítulo apresenta a base matemática dos sistemas LTI, destacando a convolução como ferramenta central. As propriedades estabelecidas são fundamentais para análise e projeto de sistemas, em Sinais e Sistemas.

Resumo do Capítulo 2: Sistemas Lineares Invariantes no Tempo (LTI)

2.0 Introdução

Os sistemas lineares e invariantes no tempo (LTI), desempenham um papel essencial na análise de sinais e sistemas. A linearidade e a invariância no tempo são propriedades fundamentais que facilitam a modelação de processos físicos e permitem uma análise detalhada com ferramentas matemáticas como a convolução.

2.1 Sistemas LTI em Tempo Discreto: Soma de Convolução

Representação de Sinais em Tempo Discreto

A ideia principal é representar um sinal discreto como uma combinação linear de impulsos unitários deslocados. Isso permite decompor qualquer sinal x[n] na forma:

x[n]=k=x[k]δ[nk]x[n] = \sum_{k=-\infty}^{\infty} x[k]\delta[n-k]

Resposta ao Impulso e Soma de Convolução

Para sistemas lineares, a resposta a um impulso deslocado pode ser expressa em termos da resposta ao impulso unitário, h[n]. Assim, a saída y[n] de um sistema LTI pode ser obtida pela soma de convolução:

y[n]=k=x[k]h[nk]y[n] = \sum_{k=-\infty}^{\infty} x[k] h[n-k]

Esta expressão implica que um sistema LTI é completamente caracterizado pela sua resposta ao impulso.

Exemplos

Vários exemplos ilustram o cálculo da convolução em tempo discreto, incluindo sinais exponenciais e funções degrau.

2.2 Sistemas LTI em Tempo Contínuo: Integral de Convolução

Representação de Sinais Contínuos

Sinais contínuos podem ser representados como uma soma de impulsos infinitesimais, levando à expressão integral:

x(t)=x(τ)δ(tτ)dτx(t) = \int_{-\infty}^{\infty} x(\tau) \delta(t-\tau) d\tau

Resposta ao Impulso e Integral de Convolução

Analogamente ao caso discreto, a saída de um sistema LTI contínuo pode ser obtida através do integral de convolução:

y(t)=x(τ)h(tτ)dτy(t) = \int_{-\infty}^{\infty} x(\tau) h(t-\tau) d\tau

Exemplos

São discutidos exemplos práticos de cálculo de convolução em sinais exponenciais e retangulares, demonstrando a aplicação prática do integral de convolução.

2.3 Propriedades dos Sistemas LTI

Comutatividade

A convolução é uma operação comutativa:

x[n]h[n]=h[n]x[n]x[n] * h[n] = h[n] * x[n]

Distributividade

A convolução distribui-se sobre a adição:

x[n](h1[n]+h2[n])=x[n]h1[n]+x[n]h2[n]x[n] * (h_1[n] + h_2[n]) = x[n] * h_1[n] + x[n] * h_2[n]

Associatividade

A associação de três sinais na convolução é independente da ordem:

x[n](h1[n]h2[n])=(x[n]h1[n])h2[n]x[n] * (h_1[n] * h_2[n]) = (x[n] * h_1[n]) * h_2[n]

Estas propriedades facilitam a análise e simplificação de circuitos e sistemas.


Capítulo 2 do livro "Signals and Systems" de Oppenheim e Nawab




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segunda-feira, 10 de março de 2025

Sinais e Sistemas - FEUP - exame de 24-1-2017, pag 6 de 6

Resolução das perguntas de escolha múltipla versão A.
A página 5 está aqui.

Sinais e Sistemas - FEUP - exame de 24-1-2017




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sexta-feira, 7 de março de 2025

Resumo extraído do Capítulo 1 do livro "Signals and Systems" de Oppenheim e Nawab



O primeiro capítulo do livro "Signals and Systems" de Oppenheim e Nawab introduz os conceitos fundamentais de sinais e sistemas, abordando a sua classificação, propriedades e representações matemáticas.


1.1 Introdução aos Sinais

Os sinais são funções matemáticas que representam quantidades variáveis no tempo ou noutro domínio. Estes podem ser classificados como:

  • Sinais de tempo contínuo x(t)x: definidos para todo tR.
  • Sinais de tempo discreto x[n]: definidos apenas para valores inteiros .

Os sinais podem ainda ser categorizados de acordo com:

  • Periocidade: periódicos ou aperiódicos.
  • Determinismo: determinísticos ou aleatórios.
  • Energia e potência: sinais de energia finita ou potência finita.

1.2 Transformações no Domínio do Tempo

Os sinais podem sofrer diversas transformações no tempo, tais como:

  • Deslocamento temporal: x(tt0) representa um atraso e x(t+t0) representa um avanço, quando t0 > 0.
  • Escalonamento temporal: x(at) comprime ou expande o sinal.
  • Inversão temporal: x(treflete o sinal em torno da origem.

1.3 Sinais Exponenciais e Sinusoidais

Os sinais exponenciais e sinusoidais são fundamentais em muitas aplicações, sendo expressos como:

x(t)=Ce(at)

onde C e a podem ser números complexos. Se a for puramente imaginário (jωj), o sinal será um sinusoide:

x(t)=Acos(ωt+θ)x(t) 

Os sinais sinusoidais são essenciais porque qualquer sinal periódico pode ser expresso como uma soma de sinusoidais (série de Fourier).


1.4 Sinais de Tempo Discreto

No domínio discreto, os sinais exponenciais e sinusoidais são representados como:

x[n]=Ae(jωn)

onde ω está confinado a um intervalo [pi,pi] devido à periodicidade do domínio discreto.


1.5 Sistemas de Tempo Contínuo e Discreto

Os sistemas processam sinais e podem ser classificados como:

  • Tempo contínuo ou discreto: dependendo se as entradas e saídas são contínuas ou discretas.
  • Determinísticos ou estocásticos: dependendo da previsibilidade da resposta do sistema.
  • Causais ou não causais: um sistema é causal se a saída em um instante depender apenas de entradas presentes ou passadas.

Exemplo de sistema em tempo contínuo:

dy(t)dt+ay(t)=bx(t)

Exemplo de sistema em tempo discreto:

y[n]=0.9y[n1]+x[n]

1.6 Propriedades dos Sistemas

Os sistemas possuem diversas propriedades:

  • Linearidade: segue o princípio da sobreposição S(ax1+bx2)=aS(x1)+bS(x2)
  • Invariância no tempo: o comportamento não depende do instante em que é analisado.
  • Estabilidade: entradas limitadas resultam em saídas limitadas.
  • Causalidade: a saída depende apenas de valores presentes e passados da entrada.

signals-and-systems-Oppenheim and Nawab 2thEd Cap 1




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quinta-feira, 6 de março de 2025

Resolução das perguntas de escolha múltipla versão A, pag5 de 6


Sinais e Sistemas - FEUP - exame de 24-1-2017

A página 4 está aqui.


Resolução das perguntas de escolha múltipla versão A, pag5 de 6




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domingo, 2 de março de 2025

Sinais e Sistemas - FEUP - exame de 24-1-2017, pág 4 de 6


A página 3 está aqui.


Sinais e Sistemas - FEUP - exame de 24-1-2017, pág 4 de 6


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quinta-feira, 13 de fevereiro de 2025

Sinais e Sistemas - ISEP, exame de 5-2-2024


Resolução da pergunta 6, Parte 2.

Resolução da pergunta 6, Parte 2 pag1

Resolução da pergunta 6, Parte 2, pag2






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sábado, 8 de fevereiro de 2025

Resolução das perguntas de escolha múltipla versão A

Sinais e Sistemas - FEUP - exame de 24-1-2017, pág 3 de 6

A pág 2 está aqui.



Sinais e Sistemas - FEUP - exame de 24-1-2017, pág 3 de 6


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domingo, 2 de fevereiro de 2025

Sinais e Sistemas - FEUP - exame de 24-1-2017


Resolução das perguntas de escolha múltipla versão A, pag2 de 6
A página 1 está aqui.


Resolução das perguntas de escolha múltipla versão A, pag2 de 6



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quarta-feira, 29 de janeiro de 2025

Sinais e Sistemas - FEUP


Resolução das perguntas de escolha múltipla versão A, pag1 de 6

A pág 2 está aqui.

Resolução das perguntas de escolha múltipla versão A, pag1 de 6




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sábado, 19 de outubro de 2024

Sinais e Sistemas - ISEL


Página 1 da resolução de um problema de exame.





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terça-feira, 25 de junho de 2024

Potência - Resolução de problema de teste/exame de Sinais e Sistemas do ISEL


Pretende-se determinar a potência, em Watt, de dois sinais descritos pela sua equação matemática em função do tempo.





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domingo, 23 de junho de 2024

SLIT - Resolução de problema de teste/exame de Sinais e Sistemas do ISEL


Pretende-se determinar a resposta global do SLIT representado no diagrama de blocos


Contacte-nos para ver a pág. 2




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quarta-feira, 19 de junho de 2024

TF - Resolução de problema de teste/exame de Sinais e Sistemas do ISEL


Pretende-se determinar a Transforma de Fourier usando as tabelas de transformadas e de propriedades.



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segunda-feira, 3 de julho de 2023

Controlo de sistemas: modelação de sistema físico e simulação em Matlab

Modelo matemático, em equação diferencial, de um sistema constituído por uma massa, uma mola e um amortecedor. A Massa está presa a uma parede pela mola e pelo amortecedor e é-lhe aplicada uma força em forma de degrau unitário.
Estuda-se o efeito, na resposta ao degrau, da alteração dos parâmetros: constante da elasticidade da mola, valor da massa e constante do amortecedor.

Código em Matlab para a 1ª simulação:

M=2; B=0.2; K=1;
s = tf('s'); sys1 = 1/(M*s^2+B*s+K)
hold on;
t =0:0.01:120; U = ones(size(t));
U(1:100)=0;
y = lsim(sys1,U,t);
plot(t,U,'r','linewidth',2);hold on;
plot(t,y,'k','linewidth',2); grid on
legend('Força: U=1N', 'Deslocamento em relação ao ponto de equilíbrio [metro]');
xlabel('tempo[s]');
title('Resposta de um sistema Massa Mola Amortecedor à entrada degrau unitário', 'M=2kg, B=0.2Ns/m, k=1N/m');









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quarta-feira, 14 de junho de 2023

App para determinar Transformada de Laplace

Introduza na app abaixo a função no domínio do tempo (t) e clique em submit para obter a Transforma de Laplace da função. 
Se introduzir a resposta impulsiva, h(t), obterá a função de transferência, H(s).




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