Depois do Big-Bang, o Universo iniciou a sua expansão e arrefecimento formando-se:
- Primeiro, os núcleos dos átomos de Hidrogénio (H) e de Hélio (He);
- Depois os núcleos atraíram os electrões livres e formaram-se os átomos de Hidrogénio (H) e de Hélio (He);
- De seguida os átomos foram-se reunindo e formando nuvens de gás;
- À medida que as nuvens de gás cresciam aumentava também a força da gravidade, entre os átomos. Isto provocou a contracção das nuvens de gás e a formação de “grumos” de matéria, a que foi dado o nome de proto-estrelas;
- A força da gravidade continuava a aumentar e a comprimir a matéria das proto-estrelas. Esta compressão fez subir a temperatura no interior e deu-se início a uma nova fase. No núcleo, ou coração das estrelas iniciam-se as reacções nucleares de fusão do Hidrogénio, transformando-o em Hélio e libertando grandes quantidades de energia.
No núcleo a temperatura é muito elevada, mas no exterior é mais baixa e por isso a fusão do Hidrogénio dá-se apenas no núcleo. No entanto, a energia libertada no núcleo propaga-se até ao exterior e por isso a estrela começa a brilhar;
- Por um lado, a grande quantidade de energia libertada na fusão do Hidrogénio no núcleo, tende a expandir a matéria estelar. Mas por outro, a força da gravidade que reuniu a matéria e que continua a exercer-se, tende a comprimi-la. É este equilíbrio de forças que mantém a estrela viva e a brilhar durante milhares de anos. A maior parte da sua vida!
- Quando todo o Hidrogénio do núcleo é consumido, transformado em Hélio, deixa de haver a força que contraria a gravidade. O interior da estrela comprime-se mais fazendo aumentar ainda mais a temperatura. A estas novas e, mais elevadas temperaturas, tornam-se possíveis novas reacções nucleares. A fusão dos núcleos de Hélio transformando-o em Carbono (C) e Oxigénio (O). Iniciou-se o processo de morte da estrela.
O nosso Sol está ainda na fase de Vida, da fusão dos núcleos de Hidrogénio em Hélio. As erupções solares são consequência das grandes quantidades de energia libertada neste processo de fusão. Por vezes chegam ao exterior da estrela com maior intensidade e libertam-se para o espaço com grande violência.
Erupção Solar captada pelo observatório da NASA em 24 de Fevereiro de 2011, durante uma tempestade solar que durou 90 minutos.
Os cientistas da NASA chamaram-lhe "Monster Prominence" (proeminência/protuberância monstruosa) devido às suas dimensões e à enorme quantidade de plasma que lançou no espaço.
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